Então crianças, o Pan, como prometido. É muito pano pra manga, como qualquer imbecil com dois neurônios mais rápidos que o Rubinho Barrichelo, já percebeu. Perceba, o cidade parou por causa do Pan. O estado parou por causa do Pan. O país parou por causa do Pan. O aeroporto de Congonhas parou por causa do Pan. O meio-campo do Flamengo parou por causa do Pan. O coração do ACM parou por causa do Pan.
O carioca de um modo geral (ou seja: o carioca mérdio) gosta de achar que é civilizado o suficiente para sediar um evento grande como uma olimpíada ou uma copa do mundo de futebol. Odeio dar uma de Diogo Mainardi (odeio mais que o meu salário, veja você), mas o carioca não é. Acho inclusive que o pessoal do Congo deve ter se sentido muito ofendido pela comparação que um mané aí fez.
Antes que comecem a vestir uma camisa da seleção brasileira e, ao som de Don e Ravel, me chamem de antipatriótico, vamos aos fatos.
1) O básico: quanto foi gasto com esse Pan? Daria pra fazer uma Olimpíada E um Pan. E ainda sobrava pra um mundial de bocha;
2) Torneio de Judô. A torcida não concorda com a decisão de juízes de não dar a vitória para a Brasileira (que, segundo o comentarista da ESPN, de fato mereceu a punição lá, que deu a vitória à cubana). A torcida não concordar significa uma chuva de copos, pilhas, moedas e o diabo em cima dos juízes;
3) Vaias. Porra, carioca vaia todo mundo, menos o principal culpado dessa zona toda: César "Dr. Eiras" Maia. E pior: sua cria ainda panfletando na entrada para a abertura oficial do Pan;
4) O presidente da Odepa diz Hoy, o carioca responde: "Ooooiii!!". E depois o Galvão Rueno diz que "o carioca é muito irreverente";
5) E o Cauê, o mascote do Pan, que pra mim é um plágio descarado d'Os Malvados, do André Dahmer.
6) Bob's do Pan: caso pra força nacional! 7,00 uma porra de um sanduíche de atum. E o carioca com isso? Reclama, mas paga.
Bem dizia o Casseta e Planeta (na época boa, da revista): "Ê povinho bunda..."
-W!