Eleições 2006: A grande farra da democracia

Olá crianças. Estou de volta depois de um longo período de hibernação. Bem, nem tanto hibernação. Na verdade, se nesses últimos dias eu fosse um jumento, eu não teria trabalhado tanto. C'est la vida loca.
Mas estamos em um período perigoso: estamos em campanha eleitoral. E esta época é uma época muito fértil em boatos. Para um ser humano normal não é lá grande coisa, mas a cada divulgação de pesquisa de intenção de votos, uma bela parcela de funcionários públicos - minha espécie - tem uma crise de nervos.
Mas o caso é que eu não tenho candidato para o governo do estado. Nem o voto nulo me parece confiável. Então decidi deliberadamente pela venda do meu voto. Ou melhor, vou rifar o meu voto. Portanto, ATENÇÃO CANDIDATOS QUE EVENTUALMENTE ESTIVEREM LENDO ESSAS PALAVRAS DE SABEDORIA: ESTOU RIFANDO MEU VOTO. Comprem um número da minha rifa, pelo módico valor de uma ambulância superfaturada. O sorteio corre pela loteria federal.
-W!

Volta às aulas

Olá crianças. Voltamos às aulas. Nada como retornar à sala de aula, aturar um bando de mini capetas (alguns nem tão mini assim) infernizando o que poderia ser uma vida saudável e tranquila.
Outra coisa que eu senti falta foi aquele ambiente saudável da sala dos professores. Acho que poucos espaços são tão razinzas quanto uma sala de professores, às 7:00 hs da manhã (de qualquer manhã). Psicologicamente, o ambiente é mais carregado do que um ônibus de sacoleiros em dia de promoção em Ciudad del Leste. Mas sinto que ainda estou no lucro. Ainda possuo algum controle sobre as minhas funções renais. Ainda não estou fumando. E, pasmem, meus tiques nervosos ainda passam despercebido! Nem me atrapalham tanto quando vou ao banheiro! A vida ainda é bela!
-W!